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ICTERÍCIA NEONATAL

  • Dra. Carolina Conroy
  • 5 de dez. de 2017
  • 1 min de leitura

Todos já ouviram falar que o bebê ficou amarelinho... Mas porque isso acontece? É normal? Acontece devido a um pigmento amarelo-alaranjado: a bilirrubina. Ela se acumula na pele e nos olhos do recém nascido e é chamado de icterícia neonatal.

É comum entre os recém nascidos, geralmente fisiológica, ou seja, um processo natural e ocorre pelo fato do bebê ainda não conseguir metabolizar e excretar a bilirrubina. Cerca de 60% dos recém nascidos que nascem a termo (idade gestacional acima de 37sem) e 80% dos prematuros apresentarão icterícia. Ela tende a aumentar até o 4º dia de vida nos nascidos a termo e até o 7º nos prematuros, estes devem receber maior atenção, pois a icterícia tende a ser mais elevada e necessitar tratamento.

Alguns fatores de risco para desenvolver icterícia não fisiológica devem ser observados: icterícia antes de 24h de vida ou com níveis elevados, aumento rápido da icterícia, sintomas associados, como vômitos, letargia, perda de peso, baixa ingestão oral.

A maioria dos casos de icterícia neonatal evolui bem, sem necessitar tratamento específico, mas algumas crianças apresentam níveis altos de bilirrubinas o que pode causar danos cerebrais e sequelas neurológicas, senão for tratado. Nesses casos, devem-se investigar doenças associadas à icterícia.

O tratamento mais frequente é simples e indolor, utiliza-se a fototerapia, na qual o bebê é colocado sob a exposição de luz azul especial. A luz azul altera a estrutura da bilirrubina e está é eliminada na urina e nas fezes.

O diagnóstico e seguimento da icterícia neonatal devem ser realizados pelo pediatra.


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