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CONVULSÃO FEBRIL, O QUE FAZER?

  • Dra. Carolina Conroy
  • 20 de fev. de 2018
  • 1 min de leitura

Quem já presenciou uma crise epiléptica não se esquece jamais, o pânico se instala e não se sabe o que fazer. Apesar da convulsão febril ser benigna, ela ainda deixa os pais muito preocupados. Geralmente ela ocorre em crianças de 6 meses até 5 anos de vida, na presença de febre e atinge cerca de 5 % das crianças.

Podem ser simples: duração menor que 15 minutos, sem recorrência na mesma doença febril, generalizadas e sem déficits focais. Ou podem ser complicadas: duração maior que 15 minutos, mais de uma crise na mesma doença febril e com perda motora parcial.

E o que fazer durante a convulsão?

1. Deitar a criança em superfície plana (no chão), de lado, protegendo a cabeça com um travesseiro ou algo macio.

2. Marcar o início e o fim da crise convulsiva, esse é um dado importante para comunicar ao pediatra.

3. Nunca colocar os dedos na boca da criança, além de não ser eficaz, pode gerar traumas na mão do cuidador.

4. Retirar a roupa e os cobertores da criança para diminuir a temperatura.

5. Nunca medicar ou dar algum alimento na crise, ela pode engasgar ou aspirar.

Após a crise é comum a criança ficar sonolenta e meio “fora do ar”, mas ao poucos ela voltará ao seu normal.

Há chance de recorrência em 30% e risco de epilepsia de 2 a 4%. As crises de convulsão febril simples não causam seqüelas, nem distúrbios de aprendizagem, nem déficit cognitivo ou menor QI.

Na primeira crise convulsiva febril sempre compareça ao hospital para investigação e comunique seu pediatra.

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