Quando levar a criança ao pronto atendimento (PA)?
- Dra. Isabela Martins
- 17 de ago. de 2018
- 1 min de leitura
O PA é um local para atendimento de urgências. Portanto é necessário controlar a ansiedade e não levar a criança por causa de qualquer indisposição. Além de ser um lugar onde o risco de contrair outras doenças é alto, o profissional que irá realizar o atendimento é um médico que nunca viu seu filho.
Exemplos de situações nas quais há necessidade de ir ao PA:
• Traumatismo crânio encefálico e outros traumas (cair da cama e bater a cabeça, cair da escada, etc); queimaduras; ingestão acidental de alguma substância; reação alérgica grave e crises convulsivas.
• Diarreia ou vômitos persistentes com desidratação; febre há mais de 3 dias (exceto bebês menores de 3 meses, que devem procurar atendimento já no início da febre) ou febre acima de 39,5° ou febre com manchas no corpo; dificuldade respiratória; dor que não cede com analgésicos comuns (dipirona, parecetamol, ibuprofeno); dor abdominal intensa; dor de cabeça acompanhada de vômitos; sangramentos ou prostração intensa.
Exemplos de situações nas quais não há necessidade de ir ao PA:
• Resfriado comum (coriza e obstrução nasal, tosse e febre baixa); diarreia e vômitos leves sem desidratação; dores crônicas e sem sinais de piora; tosse há menos de 10 dias, sem dificuldade respiratória e febre.
O ideal é manter o acompanhamento regular com o pediatra e, em caso de dúvidas, tentar o contato com o pediatra assistente.

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